Continua a minha pretensão em ser fotógrafa!
As fotos são de dezembro de 2008 e janeiro 2009.
Prédio da Enasa - início da Presidente Vargas
Basílica de Nossa Senhora de Nazaré
Barco na Estação das Docas
Olhar a baía do Guajará estando na Estação das Docas
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Basílica de Nossa Senhora de Nazaré
Barco na Estação das Docas
Olhar a baía do Guajará estando na Estação das Docas
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Vocês conhecem a lenda do boto? Então vamos ver a ótica do poeta [paraense].
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Sopro de Antônio Juraci Siqueira - Boto 60
Eu venho de um mundo/que tu não conheces:/do onde, do quando,/do nunca, talvez...
Eu venho de um rio/perdido em teus sonhos,/um rio sondável/que corre em silêncio/entre o ser e o não ser.
Eu venho de um tempo/que os homens não medem,/nenhum calendário/registra os meus dias.
Sou filho das ondas/que geme na praia,/sou feito de sombras/de luz e luar/e trago em meu rosto/mandinga e mistério/e guardo em meus olhos/funduras de rio.
Cuidado, cabocla!/Cuidado comigo/que eu sou sempre tudo/o que anseias que eu seja:/- teus ais, teus segredos,/tua febre, teu cio...
Se em noites de lua/sentires insônia/e a fome de sexo/queimar as tuas entranhas,/a sede de beijos/tua boca secar/e em brasa o teu corpo/meu corpo exigir,/contigo estarei/na rede do encanto/cativo nas malhas/da teia do amor.
E quando os teus olhos/fitarem meus olhos,/e quando os meus lábios/teus lábios tocarem,/e quando os meus braços/laçarem o teu corpo,/e quando o meu ser/em teu ser penetrar,/só então saberás/quem sou e a que vim.
E assim que a semente/do amor, do desejo,/vingar no teu ventre/gerando outro ser,/não mais estarei/contigo. Somente a minha lembrança/permanecerá boiando nas águas/barrentas, confusas, /de tua memória/cansada, febril...
- Foi sonho ? - Foi fato ?
Ninguém saberá!...
Eu venho de um rio/perdido em teus sonhos,/um rio sondável/que corre em silêncio/entre o ser e o não ser.
Eu venho de um tempo/que os homens não medem,/nenhum calendário/registra os meus dias.
Sou filho das ondas/que geme na praia,/sou feito de sombras/de luz e luar/e trago em meu rosto/mandinga e mistério/e guardo em meus olhos/funduras de rio.
Cuidado, cabocla!/Cuidado comigo/que eu sou sempre tudo/o que anseias que eu seja:/- teus ais, teus segredos,/tua febre, teu cio...
Se em noites de lua/sentires insônia/e a fome de sexo/queimar as tuas entranhas,/a sede de beijos/tua boca secar/e em brasa o teu corpo/meu corpo exigir,/contigo estarei/na rede do encanto/cativo nas malhas/da teia do amor.
E quando os teus olhos/fitarem meus olhos,/e quando os meus lábios/teus lábios tocarem,/e quando os meus braços/laçarem o teu corpo,/e quando o meu ser/em teu ser penetrar,/só então saberás/quem sou e a que vim.
E assim que a semente/do amor, do desejo,/vingar no teu ventre/gerando outro ser,/não mais estarei/contigo. Somente a minha lembrança/permanecerá boiando nas águas/barrentas, confusas, /de tua memória/cansada, febril...
- Foi sonho ? - Foi fato ?
Ninguém saberá!...