quarta-feira, 6 de agosto de 2008

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Belo - M. Bandeira

Num dia uma alegria eufórica, no outro um resfriado chato. A vontade que dá é ficar dormindo o dia inteiro, mas isso viraria um ciclo de não querer fazer nada. Ainda estou pensando nas coisas que vou escrever por aqui, pois ainda não mostrei "a face" do Sopros, mas certo que vai ter sopros de literatura sempre e música e foto.
Ontem, tinha um avatar que quase não comentava - minha flor de lis - hoje tenho um blog. É interessante isso...
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Sopro de Manuel Bandeira

Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.

Tenho o fogo de constelações extintas há milênios.

E o risco brevíssimo — que foi? passou — de tantas estrelas cadentes.

A aurora apaga-se,

E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.

O dia vem, e dia adentro

Continuo a possuir o segredo grande da noite.

Belo belo belo,

Tenho tudo quanto quero...
(Belo, Belo - M. Bandeira)