domingo, 26 de outubro de 2008

domingo, 26 de outubro de 2008

Chuva, voto e domingo!

peguei na internet


Mudaram as estações nada mudou...

Essa semana, em uma das inúmeras vezes que pensei em textos para colocar no blog, me passou pela cabeça falar do tempo. E nem trabalho com meteorologia! Então tá! Sentei em frente ao computador e comecei a digitar um texto a respeito do assunto. Milhares de coisas na cabeça, primeira coisa que aparece é essa canção. Comecei a cantarolar internamente e lembrei que ela já havia sido trilha sonora na minha vida. E me vi sorrindo da situação... e novamente uma outra canção... nesses dias tão estranhos, fica a poeira se escondendo pelos cantos... E daí? Está querendo dizer o que?

Então voltemos a colocar esse barco no rumo inicial. Só queira dizer que sempre que muda a estação por aqui, a coisa se complica. Não dá muito para saber que temperatura se vai enfrentar. Entre 17 e 30°C tudo pode acontecer. E esse ano a quantidade de chuva foi incrível.

Acontecem dias de torrar os miolos e na manhã seguinte, apostando em novo dia quente, talvez seja necessário voltar da rua para apanhar um casaquinho. Se estiver num dia de "revoltada", talvez se irrite mais com isso.
Hoje (ou ontem) a chuva não deu trégua, parecia que estavam usando baldes para atirar água lá de cima. E a relevância disso? Uma porção - se for discutir o aquecimento global. E outras tantas - se formos discutir o reflexo disso no humor nosso de cada dia.
Muitos dias seguidos de céu nublado, mau-meu humor na certa! Mesmo que nem pareça, pois teimosia é um defeito meu, e teimo em não ceder a ele (mau-humor). E completando o cenário, hoje é dia de segundo turno. Provavelmente minha candidata não se eleja. Oxalá não chova o dia todo!


...mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está,

nem desistir nem tentar e agora tanto faz...

...esse é nosso mundo, o que é demais nunca é o bastante...

Só para não ser tão “reclamona” uma poesia lindinha.

***
Sopros de Hilda Hilst

Aflição de ser eu e não ser outra.

Aflição de não ser, amor, aquela

Que muitas filhas te deu, casou donzela

E à noite se prepara e se adivinha

Objeto de amor, atenta e bela.

Aflição de não ser a grande ilha

Que te retém e não te desespera.

(A noite como fera se avizinha)

Aflição de ser água em meio à terra

E ter a face conturbada e móvel.

E a um só tempo múltipla e imóvel

Não saber se se ausenta ou se te espera.

Aflição de te amar, se te comove.

E sendo água, amor, querer ser terra.
(a chuva segue insistente)